Coreografar Michael Jackson
não é tarefa fácil. Compilar uma carreira que começou aos 5 anos de idade e
durou até sua morte, menos ainda. Para não fazer muito spoiler do espetáculo “Studio
de Dança Clézia Barreto Apresenta Michael Jackson”, em cartaz no Dix-Huit
Rosado até domingo, 18, mas já fazendo inevitavelmente, o musical é grandioso, com repertório cheio
de hits, como não poderia deixar de ser.
E que há músicas de Michael Jackson
que são por concepção, natureza, impreterivelmente eletrizantes. “Wanna Be
Startin’ Somethin’”, por exemplo. É difícil compreender a interpretação
contrastante em alguns momentos, nesse quesito, vendo apenas uma apresentação
(não terei tempo para esmiuçar o tributo).
Além disso, em repertório tão vasto, falta reverência maior ao álbum Off The Wall, além de citá-lo como início da carreira solo de Michael. Off the Wall é um clássico! Não ouvi “Rock With You”, música-chave, canção mais elegante e imponente do disco, que teria dado cena e luz incríveis naquele palco.
Os figurinos são lindos, especialmente no final quando fotografamos todos eles juntos. O ponto alto certamente é o balé em “You Are Not Alone”; “They Don’t Care About Us” também merece muito destaque, além do vídeo criado com o elenco para “Black or White”. Genial! E Jackson Five é sempre pura emoção pelo toque das canções.
Além disso, em repertório tão vasto, falta reverência maior ao álbum Off The Wall, além de citá-lo como início da carreira solo de Michael. Off the Wall é um clássico! Não ouvi “Rock With You”, música-chave, canção mais elegante e imponente do disco, que teria dado cena e luz incríveis naquele palco.
Os figurinos são lindos, especialmente no final quando fotografamos todos eles juntos. O ponto alto certamente é o balé em “You Are Not Alone”; “They Don’t Care About Us” também merece muito destaque, além do vídeo criado com o elenco para “Black or White”. Genial! E Jackson Five é sempre pura emoção pelo toque das canções.
O tributo é também uma homenagem
a própria Clézia Barreto que concebeu o Studio e tem carreira irretocável.
Quando ela surge, as lágrimas caem e você precisará assistir para entender por
quê.
O mais importante desse espetáculo
é que Clézia e sua equipe mexem com nossos sentimentos através de uma trilha
sonora difícil de imaginar da vida de quem ela não faz parte, mesmo que de modo
radiofônico. É um resgate. Acende a lembrança de que Michael não morreu e que,
em particular, é preciso lembrar de revirar sua discografia deixada de lado nos
últimos tempos.
Espero por mais tributos
assim!
“Michael Jackson” tem
apresentações ainda neste sábado, 17, e domingo, 18, às 20h30, no Teatro
Municipal Dix-Huit Rosado. A entrada custa R$ 30,00 Inteira e R$ 15,00
Estudante.
Não perca!